sábado, 24 de agosto de 2013

Objetivo

Aprofundar conhecimentos de dois efeitos, neste caso, o Efeito Fotoelétrico e o Efeito Compton que nos proporcionaram e proporcionam certa comodidade, que hoje passam obrigatoriamente a fazer parte do nosso cotidiano. Entender como eles funcionam e do que precisam para reagirem, nos dando o resultado final. A forma que foi amadurecida e levada entre muitos anos. Como eram feitos esses experimentos e de onde surgiram. Por exemplo, deixar de apenas ver o que acontecer ao nosso redor e passar a ter consciência de que é muito mais do que é isto. Descobrir onde eles podem ser vistos.

Introdução: O começo de tudo

Ao contrário do que muitos pensam ou que se quer acabam pensando, várias das tecnologias que nos são propostas diariamente não surgiram a poucos anos ou simplesmente brotaram do nada.
Tiveram que passar por diversos experimentos e observações, para que por fim, ou melhor, atualmente, fosse possível ter um acesso bastante fácil a praticamente todas elas. Em especial, as do nosso trabalho, são ainda mais acessíveis como vocês poderão ver a diante.
Aos nomes dos efeitos, o Efeito Compton dedica-se ao seu criador e o Efeito Fotoelétrico ao processo propriamente dito.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Efeito Fotoelétrico

  • Como foi descoberto?
    A descoberta deve-se a observação feita pela primeira vez em 1887, de forma acidental por Frank Hertz, logo após ele ter demonstrado a natureza ondulatória da luz. Em 1899, J. J. Thompson demonstrou que as partículas ejetadas da placa de metal eram elétrons.
O grande problema do efeito era que a energia dos elétrons ejetados não mudava com a intensidade da luz incidente, enquanto se esperava que a energia deles aumentasse quando expostos a um maior fluxo de energia eletromagnética. Lembrando que o efeito podia se comportar ora como onda ora como partícula, dependendo do experimento.
  • O que é este efeito?
O Efeito Fotoelétrico ocorre quando uma luz de determinada frequência incide numa superfície de metal e faz com que elétrons sejam ejetados da superfície. Outra placa com maior energia potencial elétrica pode ser colocada na frente da primeira placa sem que seja iluminada para absorver os elétrons da primeira placa e para que se possa medir a corrente fotoelétrica. A aplicação desse efeito acontece através das células fotoelétricas ou fotocélulas, as quais podem ser de vários tipos como, por exemplo, a célula fotoemissiva e a célula fotocondutiva. Células fotoelétricas ou fotocélulas são dispositivas que tem a capacidade de transformar a energia luminosa, seja proveniente do Sol ou de qualquer outra fonte, em energia elétrica podendo funcionar como geradora de energia elétrica ou mesmo como sensor capaz de medir a intensidade luminosa como, por exemplo, as portas automáticas.

(Legenda 1. No esquema acima, é representado basicamente como funciona o efeito fotoelétrico, transformando a energia luminosa em elétrica)
  • Qual tipo de célula é necessária para desenvolver este efeito? Como é chamada?
Resumindo, a célula fotoelétrica é um dispositivo que têm a capacidade de transformar energia luminosa em energia elétrica. Existem vários tipos da mesma, dentre as quais podemos citar algumas que têm larga utilização atualmente, como: Silício Cristalino, Silício Amorfo, CIGS, Arseneto de Gálio e Telureto de Cádmio. Essas células são aplicadas tanto em painéis solares como também em monitores de LCD e de plasma.
       O efeito fotoelétrico parece simples, mas intrigou bastantes cientistas, só em 1905, Einstein explicou devidamente este efeito e com isso ganhou o Prêmio Nobel.
       Mesmo não sendo visivelmente difícil, uma das dúvidas que se tinha a respeito era que quanto mais se diminuía a intensidade do feixe de luz o efeito ia desaparecendo e a respeito da frequência da fonte luminosa também intrigava muito os cientistas, pois ao reduzir a frequência da fonte abaixo de certo valor o efeito desaparecia (chamado de frequência de corte), ou seja, para frequências abaixo deste valor independentemente de qualquer que fosse a intensidade, não implicava na saída de nenhum único elétron que fosse da placa metálica.
         Einstein com a teoria dos fótons explicou que, a intensidade de luz é proporcional ao número de fótons e que como consequência determina o número de elétrons a serem arrancados da superfície da placa metálica e, quanto maior a frequência maior é a energia adquirida pelos elétrons assim eles saem da placa e abaixo da frequência de corte, os elétrons não recebem nenhum tipo de energia, assim não saem da placa.
  • Para que serve nos dias de hoje?
(Legenda 2. Facilmente visto em entradas de grandes shoppings ou supermercados, utiliza deste efeito para funcionar seu mecanismo automático)

         Além das portas automáticas, atualmente, o efeito fotoelétrico é utilizado em outros lugares no nosso cotidiano. Graças ao efeito fotoelétrico tornou-se possível o cinema falado, assim como a transmissão de imagens animadas. Permitiu também a invenção e a construção de maquinarias capaz de produzir peças sem intervenção alguma do homem. Não se pode esquecer ainda dos aparelhos cujo funcionamento assenta no aproveitamento do efeito fotoelétrico controlam o tamanho das peças melhor do que o pode fazer qualquer operário permite acender e desligar automaticamente a iluminação de ruas, abrir e fechar portas de lojas, etc. 
         Os aparelhos deste tipo tornam possível à prevenção de acidentes. Por exemplo, nas empresas industriais uma célula fotoelétrica faz parar quase instantaneamente uma prensa potente e de grande porte se, digamos, o braço dum operário, por casualidade, na zona de perigo.


Efeito Compton

  • O que é? Como surgiu?
Efeito Compton é a diminuição de energia (aumento do comprimento da onda) de um fóton de raios x ou gama quando interage com a matéria. Em 1922, Arthur Holly Compton realizou alguns estudos sobre a interação radiação-matéria e percebera que quando um feixe de raios X ou raio gama incidia sobre um átomo de carbono, sofria um espalhamento.

(Legenda 1. Esquema básico de como funciona o efeito de compton.)

Para explicar tal experiência, Compton inspirou-se em Einstein interpretando os raios X sendo feixes de partículas e a interação como sendo uma colisão de partículas. A energia do fóton incidente, seria h.f e o fóton espalhado teria elétron, em respeito a lei da conservação da energia. No entanto, Compton foi ainda mais longe. Ele investigou a interação do ponto de vista da lei da conservação do momento linear e verificou se que essa lei era de total valia para diversos ângulos de espalhamento, desde que o momento linear do fóton fosse definido como:

          Sendo:

         c ­­– velocidade da luz no vácuo.
         h – constante de Plank
         λ  - comprimento de onda da radiação

        Compton usou uma combinação de três fundamentais fórmulas representando os diversos aspectos da física clássica e moderna, combinando-os para descrever o procedimento quântico da luz.

  • Luz como uma partícula;
  • Dinâmica Relativística;
  • Trigonometria.
O resultado final nos dá a Equação do Espalhamento de Compton:

Sendo:

λ 1 é o comprimento de onda do fóton antes do espalhamento,
λ 2 é o comprimento de onda do fóton depois do espalhamento,
me é a massa do elétron,
h/(mec) é conhecido como o comprimento de onda de Compton
θ é o ângulo pelo qual a direção do fóton muda,
h é a constante de Planck, e
c é a velocidade da luz no vácuo.
Coletivamente, o comprimento de onda de Compton é 2.43×10-12 m.
  • Para que serve atualmente?
          De acordo com a teoria ondulatória, tal conceito era dado como certo, pois a frequência de uma onda não é alterada por nenhum fenômeno que ocorre com ela, sendo característica da fonte que a produz. Mas o que se constatou, através da experimentação, foi que a frequência dos raios X espalhados era sempre menor do que a frequência dos raios X incidentes, dependendo do ângulo de desvio.


(Legenda 2. O funcionamento do Raio x, um exemplo seria para ver os ossos, assim como no caso de uma fratura)

Conclusão

Por meio deste trabalho, entramos nos bastidores do que muitas vezes acabamos vendo no nosso próprio cotidiano. Mas por qual antes, nem tínhamos conhecimento a que processo se passava para chegar naquela parte final.
Claramente, como qualquer experiência primária, tanto o Efeito Compton quanto o Efeito Fotoelétrico, sofreram certo aprimoramento e passaram a ser mais precisos em relação ao que realmente acontecia e ao que a energia era exposta e qual passava ser a sua reação.
Para se entender o que ocorria, tentamos de maneira mais objetiva possível e até por meio de esquemas, desenvolver o que nos ficou entendido. Como exemplos podemos lembrar pela nossa convivência o raio x em caso de fraturas ou exames (Efeito Compton – dependente da interação da luz) e ainda outro, seria as famosas portas automáticas, que para nosso conforto foram criadas, quem diria que uma simples porta seria muito além de uma mágica. (Efeito Fotoelétrico – utiliza-se da energia vinda da luz para a movimentação dos elétrons.) E se permite uma relação de comparação, ambos efeitos andam de mão dadas com a luz, sendo esta uma onda eletromagnética.
Por fim, não poderíamos deixar de ter certeza, que assim como outras descobertas ou feitos, estes nos beneficiaram e nos comprovaram cada vez mais do que a física é capaz de nos explicar.

Trabalho realizado pelo 3º ano do Ensino Médio e da turma A:

David Felipe Santiago nº 11; Gian Gavasso nº 14; Henrique Maeda nº 17; Victor Lorenzetti nº 25; Vo Tuan nº 27; Viviane Nogueira nº 30. 

Bibliografia: De onde vieram as pesquisas?

   As pesquisas foram realizadas nos seguintes links:
  • Efeito Fotoelétrico

(acessado ás 18h15 do dia 20 de agosto de 2013)


(acessado ás 18h25 do dia 20 de agosto de 2013)

(acessado ás 18h25 do dia 20 de agosto de 2013)
  • Efeito Compton
           (acessado ás 19h00 do dia 21 de agosto de 2013)
           (acessado ás 17h50 do dia 18 de agosto de 2013)