- Como foi descoberto?
O grande problema do efeito era que a energia dos elétrons ejetados não
mudava com a intensidade da luz incidente, enquanto se esperava que a energia
deles aumentasse quando expostos a um maior fluxo de energia
eletromagnética. Lembrando que o efeito podia se comportar ora como onda
ora como partícula, dependendo do experimento.
- O que é este efeito?
O Efeito Fotoelétrico ocorre quando uma luz de determinada frequência
incide numa superfície de metal e faz com que elétrons sejam ejetados da
superfície. Outra placa com maior energia potencial elétrica pode ser colocada
na frente da primeira placa sem que seja iluminada para absorver os elétrons da
primeira placa e para que se possa medir a corrente fotoelétrica. A aplicação
desse efeito acontece através das células fotoelétricas ou fotocélulas,
as quais podem ser de vários tipos como, por exemplo, a célula fotoemissiva e a
célula fotocondutiva. Células fotoelétricas ou fotocélulas são dispositivas que
tem a capacidade de transformar a energia luminosa, seja proveniente do Sol ou
de qualquer outra fonte, em energia elétrica podendo funcionar como geradora de
energia elétrica ou mesmo como sensor capaz de medir a intensidade luminosa
como, por exemplo, as portas automáticas.
(Legenda 1. No esquema acima, é
representado basicamente como funciona o efeito fotoelétrico, transformando a
energia luminosa em elétrica)
- Qual tipo de célula é
necessária para desenvolver este efeito? Como é chamada?
Resumindo, a célula fotoelétrica é um dispositivo que têm a capacidade
de transformar energia luminosa em energia elétrica. Existem vários tipos da
mesma, dentre as quais podemos citar algumas que têm larga utilização
atualmente, como: Silício Cristalino, Silício Amorfo, CIGS, Arseneto de Gálio e
Telureto de Cádmio. Essas células são aplicadas tanto em painéis solares como
também em monitores de LCD e de plasma.
O efeito fotoelétrico parece simples, mas
intrigou bastantes cientistas, só em 1905, Einstein explicou
devidamente este efeito e com isso ganhou o Prêmio Nobel.
Mesmo não sendo visivelmente difícil, uma das
dúvidas que se tinha a respeito era que quanto mais se diminuía a intensidade
do feixe de luz o efeito ia desaparecendo e a respeito da frequência da fonte
luminosa também intrigava muito os cientistas, pois ao reduzir a frequência da
fonte abaixo de certo valor o efeito desaparecia (chamado de frequência de
corte), ou seja, para frequências abaixo deste valor independentemente de
qualquer que fosse a intensidade, não implicava na saída de nenhum único
elétron que fosse da placa metálica.
Einstein com a teoria dos
fótons explicou que, a intensidade de luz é proporcional ao número de
fótons e que como consequência determina o número de elétrons a serem
arrancados da superfície da placa metálica e, quanto maior a frequência maior é
a energia adquirida pelos elétrons assim eles saem da placa e abaixo da
frequência de corte, os elétrons não recebem nenhum tipo de energia, assim não
saem da placa.
- Para que serve nos dias de
hoje?
(Legenda 2.
Facilmente visto em entradas de grandes shoppings ou supermercados, utiliza
deste efeito para funcionar seu mecanismo automático)
Além das portas automáticas,
atualmente, o efeito fotoelétrico é utilizado em outros lugares no nosso
cotidiano. Graças ao efeito fotoelétrico tornou-se possível o cinema falado,
assim como a transmissão de imagens animadas. Permitiu também a invenção e a
construção de maquinarias capaz de produzir peças sem intervenção alguma do
homem. Não se pode esquecer ainda dos aparelhos cujo funcionamento assenta no
aproveitamento do efeito fotoelétrico controlam o tamanho das peças melhor do
que o pode fazer qualquer operário permite acender e desligar automaticamente a
iluminação de ruas, abrir e fechar portas de lojas, etc.
Os aparelhos deste tipo tornam
possível à prevenção de acidentes. Por exemplo, nas empresas industriais uma
célula fotoelétrica faz parar quase instantaneamente uma prensa potente e de
grande porte se, digamos, o braço dum operário, por casualidade, na zona de
perigo.
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